domingo, 28 de janeiro de 2007

LAGOA AZUL



Hoje ao escrever neste Blog dou-me cada vez mais conta da beleza da minha terra pois confesso que houve tempos que já não ligava a belezas naturais como esta da Lagoa Azul .
Falar da Lagoa Azul para muitos é sinónimo do ralye de Portugal que por lá passava (que saudades) á uns anos atrás mas para mim recorda-me os dias da minha infância com passeios de bicicleta ( se é que se pode chamar bicicleta um veiculo com um quadro duas rodas guiador e mais nada) desde S. Pedro com passagem obrigatória na Lagoa Azul.
Vem-me á memoria historias que me contavam em miúdo de uma tragedia que envolveu dois irmãos ao que parece ainda meus familiares que estavam a nadar na lagoa e um deles ao tentar ajudar outro que se estava a afogar acabou também por se afogar não sei ainda hoje se é mais uma lenda de Sintra se é uma historia inventada para que os miúdos não se aventurassem nas aguas da lagoa ao que diziam perigosas ou se é mesmo verdade o que certo e que nunca me aventurei a banhos na lagoa .




A origem da Lagoa:
A existência da Lagoa Azul deve-se à alteração dos granitos do maciço de Sintra que, por acção dos diversos agentes erosivos, originam areias e argilas que vão revestir e impermeabilizar o fundo da lagoa evitando que a água que aí se acumula não escoe, sendo aqui o papel das argilas fundamental graças à reduzida dimensão das suas partículas.
É facilmente visualizável a acção erosiva provocada pela vegetação, que cresce entre as fendas dos granitos e onde se podem observar prolongamentos de raízes que atravessam e fragmentam a rocha.
Pode-se ainda observar um granito são de cor rosada. Esta cor deve-se à presença abundante de um mineral denominado ortose (feldspato alcalino) e, de entre a restante composição mineralógica, destacam-se o quartzo, feldspatos diversos e mica preta (biotite).
Na zona envolvente da Lagoa Azul, e de um modo geral ao longo de toda a Serra de Sintra, pode-se observar a sua paisagem característica - o "caos de blocos" (conjuntos de blocos dispersos pela paisagem) e as "penhas" (elevações rochosas que se salientam na paisagem com aspecto de penhasco). Esta paisagem é típica de áreas cuja composição litológica é essencialmente granítica.
Credito:Parque Natural de Sintra Cascais




segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Palácio da Pena nas 7 Maravilhas Nacionais

Vamos fazer com que oPalácio da Pena entre nas 7 Maravilhas Nacionais

No dia 07-07-2007 vão ser anunciadas em Lisboa as novas sete maravilhas do mundo e em paralelo esta a decorrer a votação das sete maravilhas de Portugal
Sintra como não podia deixar de ser tem dois Monumentos em votação nos vinte e um finalistas a saber o Palácio de Queluz e situado na zona Histórica de Sintra e pertencente á freguesia de S.Pedro de Sintra o Palácio Nacional da Pena
Para quem quiser votar visite na Internet o site 7 maravilhas é bastante fácil de votar e não esquecer de escolher os Monumentos de Sintra


A Historia do Palácio da Pena
O Palácio Nacional da Pena constitui uma das expressões máximas do Romantismo aplicado ao património edificado no séc. XIX em Portugal. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a Rainha D. Maria II, em 1836. Dotado de uma educação muito completa, o futuro D. Fernando II enamorou-se rapidamente de Sintra e, ao subir a Serra pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo convento de frades hieronimitas, originalmente construído no reinado de D. João II e substancialmente transformado com D. Manuel I que, ao cumprir uma promessa, o mandou reconstruir em pedra, em louvor de Nossa Senhora da Pena, doando-o novamente à ordem dos monges de S. Jerónimo. Com o Terramoto de 1755, que devastou Lisboa e toda a região circundante, o convento da Pena caiu em ruína. Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacto. Foram estas ruínas, no topo escarpado da Serra de Sintra, que maravilharam o jovem príncipe D. Fernando.



Em 1838, decidiu adquirir o velho convento, toda a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e outras quintas e matas circundantes. Assim, deu início ao seu sonho romântico: reconstruir o antigo convento e anexar-lhe uma parte nova para complemento desta residência de Verão da família real portuguesa. Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico. O Palácio, em si, é um edifício ecléctico onde a profusão de estilos e o movimento dos volumes são uma invulgar e excepcional lição de arquitectura. Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (Neo-gótico, Neo-manuelino, Neo-islâmico, Neo-renascentista, etc.) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do séc. XIX dedicava um invulgar fascínio ao exotismo. O conjunto das diversas guaritas, das mais variadas formas e feitios, o desnivelamento dos sucessivos terraços, o revestimento parietal com azulejos Neo-hispano-árabes oitocentistas, são elementos significativos. A adaptação da janela do Convento de Cristo em Tomar, do lado do Pátio dos Arcos e a notável figura do Tritão, simbolizando, segundo alguns autores, a alegoria da Criação do Mundo, são pormenores fundamentais na interpretação deste Palácio. A concepção dos interiores deste Palácio para adaptação à residência de verão da família real valorizou os excelentes trabalhos em estuque, pinturas murais em trompe-l’oeil e diversos revestimentos em azulejo do séc. XIX, integrando as inúmeras colecções reais em ambientes onde o gosto pelo bricabraque e pelo coleccionismo são bem evidentes. Nos últimos anos, o IPPAR tem vindo a desenvolver um Programa de restauro e de valorização que permitiu, entre outros objectivos, a consolidação estrutural de todo o edifício, a pintura integral do conjunto com as cores originais, a recuperação e renovação da sinalética dos espaços exteriores e a instalação de um restaurante




Fonte: IPPAR

domingo, 21 de janeiro de 2007

Historia de S.Pedro Penaferrim

Resumo Historico de S.Pedro de Sintra
São Pedro de Sintra ou São Pedro de Penaferrim, vem designado em escritos antigos como São Pedro de Calaferrim, mais tarde São Pedro de Canaferrim e nos dias de hoje é designado por São Pedro de Penaferrim. No entanto a origem e evolução destas designações é baseada em hipóteses. Segundo João Martins da Silva Marques (Sintra – Estudos Históricos LVI), Calaferrim ocorre no século XIV, enquanto Canaferrim surge em 1948, com Almeida Jordão. Segundo José Pedro Machado, no seu Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, as designações atrás mencionadas poderão provir de origem árabica: “qala’â” – povoação situada em planalto ou rochedo escarpado e “de ferrinu” – em alusão à natureza dos terrenos ou de águas da localidade. A última passagem de Canaferrim a Penaferrim dever-se-ia à influência de Pena, nome bem conhecido na região. “Pena” deriva do latim “penna”, variante de “pinna”, “penha” que significa rocha, rochedo, penhasco. Existem muitos nomes derivados desta designação como Penafirma, Penacova, Penalva, Penedo e... também, Penaferrim. À Freguesia de São Pedro estão adjacentes diversos espaços históricos, naturais ou arquitectónicos: o parque da Pena, com aspectos únicos em riqueza natural e arquitectónica – a sua vegetação única e exemplar onde está plantado o romântico palácio oitocentista, com cerca de quinhentos metros de altitude; a Capela de São Lázaro, construída pela rainha D.Leonor, nos finais do século XV; a Capela de Santa Eufémia, local onde se realizam os festejos do 1º.de Maio; a Lagoa Azul; as suas diversas quintas (Quinta do Ramalhão; Quinta da Penha Verde; Quinta D.Dinis; Quinta da Fonte; Quinta da Penha Longa...), não esquecendo a inigualável Igreja Paroquial de São Pedro.A Freguesia tem uma grande área geográfica (26Km2) que começa na localidade de São Pedro, até ao Barrunchal (pequena localidade da Freguesia já com um pé no concelho de Cascais). A esta Freguesia pertencem várias localidades: Abrunheira, Linhó, Manique de Cima, Vale Flores, Chão de Meninos, Ranholas e o já mencionado Barrunchal.
(fonte: J.F. S.Pedro)

Fotos tiradas do alto de S.Pedro










quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Tumulo dos Dois Irmãos

Quem do Ramalhão se dirige para Sintra pela estrada de S. Pedro depara, do lado direito da estrada, em frente ao campo de futebol, com um curioso monumento funerário que a voz popular designa como Túmulo dos Dois Irmãos. O nome deste túmulo está ligado a uma lenda antiga.

A Lenda do Túmulo dos Dois Irmãos

Era linda, a rapariga, olhos de moura encantada, que não fugira às hostes do rei conquistador e ali ficara, a enfeitiçar os jovens que por ela se perdiam por amores. E a jovem leviana, cortejada pelos mocetões valentes do lugar, para todos tinha um sorriso e uma esperança. Dois irmãos disputavam os seus favores e a sua predilecção, desconhecendo ambos que o mesmo sentimento os animava. Certa noite que a lua caprichava em cobrir aquela terra com um lençol de luz e cantavam as cigarras nos valados, encontraram-se os dois irmãos sobre a janela da mulher que amavam. Investiram, e só quando o ferro fratricida prostrava um contendor para sempre o outro reconheceu que assassinara o seu próprio irmão a quem muito queria. Ali mesmo se deu à morte, dizendo o povo que num túmulo de uma zona nobre da região se encontram agora sepultados os dois irmãos unidos na morte que o amor lhes dera


Tal como a maioria das lendas, esta pouco ficará a dever à realidade, pois a abertura do túmulo no início do século XVIII revelou a existência de apenas um corpo que, segundo as teses mais plausíveis, embora incomprovadas, pertencerá a D. Luís Coutinho, Bispo de Viseu, mais tarde de Coimbra e depois de Lisboa, e que teria falecido em Sintra, vítima de lepra, em meados do século XV. Contudo, o nome de "Dois Irmãos" é o que prevalece e é apoiado pela singular existência de duas estelas discóides, uma em cada uma das extremidades da arca sepulcral, ambas com o emblema da cruz de Cristo gravado. A tampa tem também gravada uma cruz a todo o seu comprimento. De cabeceira a cabeceira, o túmulo mede 1,7 m e as cabeceiras têm um diâmetro de 35 cm e uma espessura de 20 cm.De referir que a posição actual do túmulo não é a original, pois situava-se inicialmente no cemitério da Gafaria de Sintra (hoje parcialmente ocupado pelo campo de futebol), tendo, devido à abertura da estrada, mudado várias vezes de poiso, até à sua localização actual. A cruz que o encima também é obra recente.
(Credito:CMS)

Fotos S.Pedro Sintra

S.Pedro visto com a maquina fotografica de Dias dos Reis













segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

O inicio do blog



(creditos:foto de algamares)





Este Blog vai servir para eu tentar mostrar esta linda freguesia de Sintra
as suas casas os monumentos, ruas as suas gentes aqueles cantinhos que pouca gente conhece etc…
Hoje publico a foto de uma vista para a igreja de S.Pedro