segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
1º Dezembro Futebol Feminino
Foram convocadas sete jogadoras do 1º Dezembro para a Selecção Nacional Feminina.
A saber: Ana Valinho, Cátia Reis, Edite Fernandes, Tânia Pinto, Patricia Gouveia, Silvia Brunheira e Sónia Matias.
Silvia Brunheira é a novidade face à última selecção nacional. Sílvia fora convocada, mas por motivos profissionais não pode dar o contributo à equipa das quinas.
As jogadoras vão estar presentes num estágio entre os dias 26 e 28 deste mês, em Rio Maior, que servirá de preparaçãopara a XIV edição do Mundialito de Futebol Feminino / Algarve Women's Football Cup 2007.
Esta competição reune 12 equipa distribuída por 3 grupos:Grupo A: Alemanha, Noruega, França e DinamarcaGrupo B: EUA, Suécia, China e FinlândiaGrupo C: Portugal, Islândia, Itália e República da Irlanda
Entretanto a equipa do 1º Dezembro qualificou-se para as meias finais da Taça de Portugal ao bater o Albergaria no campo deste por uma bola a zero
(Fonte: sintravox)
domingo, 18 de fevereiro de 2007
D. Fernando II
Quem chega a S. Pedro de Sintra vindo de Lisboa ou de Cascais chega á rotunda do Ramalhão depara-se um dos Monumentos mais recentes de Sintra a estatua do rei artista e um dos maiores apaixonados por Sintra D. Fernando II
Na altura da edificação da estatua lembro-me bem da polémica pois havia gente que a não queria naquele lugar mas hoje é unânime que não podia ter lugar melhor.
Daquele lugar a estatua de D. Fernando II parece que está a contemplar a Serra de Sintra que tanto amava assim como é o primeiro a receber os visitantes de Sintra
D.Fernando II, a quem chamaram Rei-Artista, homem de visão plurifacetada, amador e coleccionador das artes e admirador da história e cultura portuguesas, o Palácio Nacional da Pena é a expressão arquitectónica dos seus ideais românticos, numa clara homenagem a um património de diferentes épocas, um espaço multifacetado, que se tornou, e também através das suas colecções, um repositório de épocas, estilos e gostos. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, rei de Portugal pelo seu casamento com a rainha D. Maria II. 0 seu nome completo era Fernando Augusto Francisco António. Nasceu em Coburgo a 29 de Outubro de 1816, faleceu em Lisboa, no paço das Necessidades, a 15 de Dezembro de 1885.
Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico.
Por tudo isto e muito mais Sintra e S. Pedro Penaferrim lhe devem muito do que são hoje.
Na altura da edificação da estatua lembro-me bem da polémica pois havia gente que a não queria naquele lugar mas hoje é unânime que não podia ter lugar melhor.
Daquele lugar a estatua de D. Fernando II parece que está a contemplar a Serra de Sintra que tanto amava assim como é o primeiro a receber os visitantes de Sintra
D.Fernando II, a quem chamaram Rei-Artista, homem de visão plurifacetada, amador e coleccionador das artes e admirador da história e cultura portuguesas, o Palácio Nacional da Pena é a expressão arquitectónica dos seus ideais românticos, numa clara homenagem a um património de diferentes épocas, um espaço multifacetado, que se tornou, e também através das suas colecções, um repositório de épocas, estilos e gostos. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, rei de Portugal pelo seu casamento com a rainha D. Maria II. 0 seu nome completo era Fernando Augusto Francisco António. Nasceu em Coburgo a 29 de Outubro de 1816, faleceu em Lisboa, no paço das Necessidades, a 15 de Dezembro de 1885.
Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico.
Por tudo isto e muito mais Sintra e S. Pedro Penaferrim lhe devem muito do que são hoje.
sábado, 17 de fevereiro de 2007
S Pedro Sintra Medieval
É do tempo da fundação da Nação esta igreja medieval situada ás portas do Castelo dos Mouros
A antiga Matriz de São Pedro de Canaferrim foi edificada, no perímetro do Castelo dos Mouros, durante a segunda metade do século XII, como sede de freguesia e ainda, decerto para uso dos "trinta povoadores" a quem D. Afonso Henriques, no ano de 1154, entregara o castelo de Sintra.
A paz alcançada na região sintrense durante a 1ª Dinastia, bem como a ausência de distúrbios nas convulsões de 1383-1385, conduziram à definitiva desactivação do castelo que, por sua vez, deve ter provocado, progressivamente, o rápido abandono da igreja em causa
Neste sentido, tornam-se especialmente significativos dois factos: a fundação, no século XVI, de uma nova Matriz da freguesia de São Pedro, desta feita no sopé da Serra e mais próximo das áreas habitadas; e a notícia – documentalmente provada – de em 1493 estar a antiga Igreja Paroquial de São Pedro de Canaferrim em completo estado de abandono, com as portas arrombadas e a ser constantemente profanada por judeus.
De tudo isto é-nos lícito concluir que a antiga Igreja de São Pedro de Canaferrim deve ter conhecido a sua decadência logo no início da 2ª Dinastia, ainda que pudesse ter, de algum modo, permanecido a culto até meados do século XV.
In "Sintra património da Humanidade"
A antiga Matriz de São Pedro de Canaferrim foi edificada, no perímetro do Castelo dos Mouros, durante a segunda metade do século XII, como sede de freguesia e ainda, decerto para uso dos "trinta povoadores" a quem D. Afonso Henriques, no ano de 1154, entregara o castelo de Sintra.
A paz alcançada na região sintrense durante a 1ª Dinastia, bem como a ausência de distúrbios nas convulsões de 1383-1385, conduziram à definitiva desactivação do castelo que, por sua vez, deve ter provocado, progressivamente, o rápido abandono da igreja em causa
Neste sentido, tornam-se especialmente significativos dois factos: a fundação, no século XVI, de uma nova Matriz da freguesia de São Pedro, desta feita no sopé da Serra e mais próximo das áreas habitadas; e a notícia – documentalmente provada – de em 1493 estar a antiga Igreja Paroquial de São Pedro de Canaferrim em completo estado de abandono, com as portas arrombadas e a ser constantemente profanada por judeus.
De tudo isto é-nos lícito concluir que a antiga Igreja de São Pedro de Canaferrim deve ter conhecido a sua decadência logo no início da 2ª Dinastia, ainda que pudesse ter, de algum modo, permanecido a culto até meados do século XV.
NECRÓPOLE MEDIEVAL
Memória descritiva
A necrópole da Igreja Paroquial de São Pedro de Canaferrim distribuía-se, como é natural, em redor do templo. Destruída, durante o século XIX e pelos acessos então abertos por D. Fernando II, nas suas vertentes ocidental e meridional , mantém-se mo entanto intacta nas restantes áreas. Os túmulos explorados junto ao quadrante N – o único integralmente escavado -, encontram-se como que entalados entre os vários penedos graníticos e as paredes da própria igreja. Cobertas por várias lajes toscamente afeiçoadas, apresentam paredes construídas com idênticos materiais – mesmo quando a presença próxima de um penedo ou de um muro da igreja as poderia ter eventual ou parcialmente substituído. O fundo era apenas constituído pelo substrato rochoso ou, em zonas mais irregulares, por terra batida. No interior acumulavam-se vários restos humanos por sepultura, verificando-se a deposição da última inumação em decúbito dorsal, e encontrando-se espalhados sobre ela e/ou a seus pés os principais ossos correspondentes aos anteriores enterramentos. Surgiram, ainda, alguns casos esporádicos de verdadeiros ossários. Não se encontrou qualquer espólio numismático ou outro que se pudesse considerar intencionalmente depositado nas sepulturas, o que atendendo ao conhecimento que temos das práticas funerárias regionais através dos séculos – parece conferir ao conjunto escavado de sepulturas um cariz acentuadamente arcaizante, no âmbito deste tipo de necrópoles.
Memória descritiva
A necrópole da Igreja Paroquial de São Pedro de Canaferrim distribuía-se, como é natural, em redor do templo. Destruída, durante o século XIX e pelos acessos então abertos por D. Fernando II, nas suas vertentes ocidental e meridional , mantém-se mo entanto intacta nas restantes áreas. Os túmulos explorados junto ao quadrante N – o único integralmente escavado -, encontram-se como que entalados entre os vários penedos graníticos e as paredes da própria igreja. Cobertas por várias lajes toscamente afeiçoadas, apresentam paredes construídas com idênticos materiais – mesmo quando a presença próxima de um penedo ou de um muro da igreja as poderia ter eventual ou parcialmente substituído. O fundo era apenas constituído pelo substrato rochoso ou, em zonas mais irregulares, por terra batida. No interior acumulavam-se vários restos humanos por sepultura, verificando-se a deposição da última inumação em decúbito dorsal, e encontrando-se espalhados sobre ela e/ou a seus pés os principais ossos correspondentes aos anteriores enterramentos. Surgiram, ainda, alguns casos esporádicos de verdadeiros ossários. Não se encontrou qualquer espólio numismático ou outro que se pudesse considerar intencionalmente depositado nas sepulturas, o que atendendo ao conhecimento que temos das práticas funerárias regionais através dos séculos – parece conferir ao conjunto escavado de sepulturas um cariz acentuadamente arcaizante, no âmbito deste tipo de necrópoles.
In "Sintra património da Humanidade"
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